quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Benefício refeição não dura até o final do mês

Milhões de brasileiros recebem o benefício refeição de seus empregadores. Entretanto, o valor mensal recebido não dura até o final do mês para 81,51% dos trabalhadores, segundo levantamento realizado pela Sodexo Benefícios e Incentivos, líder mundial em qualidade de vida, com 1.186 entrevistados em todo o Brasil.

Entre os motivos para que o benefício não dure até fim do mês, 42,81% declaram que o valor que recebem de seus empregadores como benefício refeição é baixo, enquanto 40,5% dos entrevistados apontam como causa os preços elevados das refeições próximas ao local de trabalho, e 16,68% reconhecem que utilizam o vale-refeição também nos finais de semana, o que contribui para o término do saldo antes do tempo, na medida em que o benefício é calculado em função dos dias úteis de trabalho.

O levantamento da Sodexo Benefícios e Incentivos mostrou também que, quando o benefício acaba antes do previsto, 50,98% dos trabalhadores escolhem restaurantes mais baratos e pagam com seu próprio dinheiro. Já 40,92% optam, nesses casos, por levar marmita para o trabalho, e 6,35% abrem conta no restaurante e pagam quando recebem novamente o benefício. Apenas 1,75% pedem para um amigo pagar suas refeições até receberem o benefício.

Por outro lado, os 18,49% de respondentes para os quais o benefício dura até o final do mês dizem que procuram comer sempre em restaurantes mais baratos (59,91%), usam o benefício exclusivamente para as refeições que fazem durante o horário de trabalho (21,70%) ou então contam com restaurantes com preços acessíveis próximos ao local do trabalho (18,40%).

Segundo Fernando Cosenza, diretor de Sustentabilidade da Sodexo Benefícios e Incentivos, a pesquisa confirma dados já conhecidos. “Diante do cenário, o usuário do benefício refeição deve gerenciar seu saldo de uma forma mais consciente, lidando com o valor do seu benefício da mesma forma que ele lida com o seu saldo bancário. Buscar o melhor custo benefício na refeição também é importante. O levantamento realizado com a Sodexo Benefícios e Incentivos faz parte da postura de estar sempre em busca da melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas. A companhia realiza várias ações para ajudar seus mais de 6,4 milhões de usuários na otimização dos valores do benefício refeição que recebem de seus empregadores.

fonte   mundorh.com.br

O custo de não se investir na saúde dos seus colaboradores

Há muito já é debatido pelos gestores e líderes empresariais que as pessoas são o maior bem de uma empresa, que são elas que fazem a diferença nas corporações e que é delas que surgem os principais diferenciais competitivos para se destacar dos concorrentes e ganhar mercado.

O conceito de aumento da produtividade e da redução de custos com acidentes e doenças no trabalho através dos investimentos na saúde dos trabalhadores também já é tema recorrente no mercado e em congressos de gestão. Mas, ainda hoje, quando um profissional apresenta um projeto de Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho para sua diretoria, ele se depara com argumentos como “não temos como absorver esse novo custo”, justamente por muitos ainda considerarem a área um custo, e não um investimento.

A realidade é que poucos executivos fazem o exercício de calcular os custos que a sua empresa tem mensalmente com afastamentos e licenças médicas. Pensando nisso, a Qualiforma vem levantando esses custos de seus clientes nos últimos dois anos e tem obtido números impressionantes.

Em média, as empresas tem apresentado um gasto mensal entre salário mais encargos de R$ 1.800,00 para cada 100 funcionários. Tendo em vista que os primeiros 15 dias de afastamento de um funcionário é custo da empresa, e só após o décimo sexto dia esse custo passa a ser do INSS, conseguimos chegar a essa equação de custos médios mensais das empresas com os afastamentos que duram até 15 dias.

Esse é um calculo por baixo, pois além desse custo teríamos que calcular também o aumento das horas extras que a ausência de um funcionário afastado acarreta no seu setor, e algumas vezes também a contratação extra de funcionários temporários.

Os principais motivos dos afastamentos de até 15 dias (onde o funcionário não chega a ficar encostado pelo INSS) variam entre problemas de coluna, doenças derivadas de alergias respiratórias, rinites e patologias psicossomáticas como estresse, estafa e depressão.


Temos empresas em nossa carteira de clientes nas quais todo o quadro de funcionários é formado por funções administrativas de escritório, que apresentam baixo grau de risco a saúde se comparados a funcionários que trabalham embarcados, em ambientes confinados ou expostos a produtos químicos em chão de fábrica, por exemplo, e que mesmo assim chegam a ter custos mensais de mais R$ 15 mil com os afastamentos de até 15 dias.

A discussão conceitual sobre gestão de pessoas é ótima, mas o que tem feito realmente nossos projetos saírem do papel em nossos clientes tem sido a apresentação de forma tangível dos cálculos, métricas e indicadores que comprovam a necessidade e os resultados financeiros que um Programa de Qualidade de Vida traz para elas.

A diminuição das perdas financeiras com afastamentos e licenças médicas podem ser sentidas em médio prazo já ao final de um ano de projeto. Além disso, as empresas conseguem ter também um reflexo muito positivo nas negociações dos custos de reajustes com seus planos de saúde em longo prazo, à medida que conseguem diminuir o índice de sinistralidade dos seus funcionários.

Existem casos de empresas que conseguiram ficar quatro anos sem ter um centavo sequer de reajuste com seu plano de saúde após as mudanças que o Programa de Qualidade de Vida trouxe para seus funcionários. Em tempos onde temos vistos reajustes de mais de 40% nos planos de saúde corporativos, estratégias como a implementação de Programas de Qualidade de Vida com aulas de ginástica laboral, acompanhamento com nutricionistas, grupos de corrida e caminhada, têm sido muito bem aceitas.

Pesquisa aponta qualidade, limpeza e preço como prioridades na hora do almoço dos trabalhadores

O estudo, que investiga hábitos alimentares, aponta também que itens ricos em proteína, como carnes, peixes e ovos, não faltam nas compras feitas por 85% dos profissionais

67% dos trabalhadores almoçam habitualmente fora de casa e, para escolher o restaurante, baseia-se em aspectos como qualidade da comida (22%), limpeza e higiene (20%), proximidade com o local de trabalho (13%) e preço da refeição (12%). É o que indica a 2ª edição da Pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro*, realizada pela Alelo, empresa líder no segmento de cartões-benefício, em parceria com o Conecta-i, do Instituto Ibope.

O estudo, único levantamento do gênero no país, ouviu em 2015 mais de 3 mil entrevistados, de 12 capitais brasileiras e cidades do interior, em busca de informações sobre o comportamento dos trabalhadores quanto à alimentação e à prática de atividades físicas.

A soma dos aspectos que estão nas três posições mais relevantes no momento das escolhas – indicados como 1º, 2º ou 3º critérios prioritários de decisão – mostra a qualidade (56%), a limpeza (50%) e o preço da comida (50%) como os mais importantes.

A presença do preço neste ranking de relevância reflete tanto a realidade de profissionais que recebem cartão-refeição quanto dos que não possuem o benefício. Para se ter uma ideia, segundo a Pesquisa Refeição Assert Preço Médio 2015, o valor médio nacional de uma refeição é de R$ 27,36 (o estudo considera refeição como a composição de prato principal, bebida, sobremesa e café). Este valor pode influenciar os trabalhadores na busca por uma refeição que equilibre sabor agradável com custo menor.

Restaurantes por quilo

A pesquisa da Alelo indica que a maioria dos trabalhadores brasileiros, 49%, afirma que são os restaurantes por quilo seus favoritos na hora de almoçar. Além de preferidos, tais restaurantes são também os mais frequentados, já que, quando comparados com outros estabelecimentos, são indicados por 49% dos profissionais como os locais de maior frequência durante o almoço.

O tempo disponível para fazer a refeição pode ter influência direta nessa escolha, já que 60% dos trabalhadores brasileiros têm uma hora para almoçar e 14% até meia hora – o que pode tornar os restaurantes por quilo opções mais rápidas, práticas e saudáveis.

Os buffets à vontade ocupam a segunda colocação tanto em favoritismo, com 15% da preferência dos trabalhadores, quanto em frequência, com 22% de profissionais adeptos desses estabelecimentos com oferta de autosserviço.

Os restaurantes a la carte também figuram entre os prediletos na hora de decidir onde comer. 12% dos entrevistados apontam estes restaurantes como favoritos e 6% dizem frequentá-los de forma mais assídua.

Seja qual for o modelo de estabelecimento que mais agrada, ou mesmo o que mais vezes recebe os profissionais, critérios como qualidade, higiene, proximidade com o local de trabalho e preço são sempre os mesmos para a decisão sobre o local em que comer.

Carrinho de compras

A pesquisa Alelo mapeou ainda quais os grupos de alimentos que compõem, com maior frequência, o carrinho de compras dos brasileiros. Itens ricos em proteína, como carnes, peixes e ovos são adquiridos por 85% dos profissionais em todas as vezes que fazem suas compras.

Os derivados de leite, como manteiga, queijos e iogurtes, também são consumidos em larga escala, por 80% dos respondentes. Legumes e verduras são sempre incluídos nas cestas de compras de 79% dos trabalhadores ouvidos e apenas 28% assumem adquirir com alta frequência itens congelados como lasanhas prontas e pedaços de frango empanados.

A pesquisa também aponta que:

A variedade da comida é indicada por apenas 9% dos trabalhadores como principal motivador da escolha no local onde almoçar;
39% é o índice de profissionais que afirmam evitar guloseimas no almoço;
14% dos entrevistados dizem ingerir alimentos que dão mais prazer como escolhas alimentares no almoço;
Apenas 3% dos trabalhadores indicam almoçar com maior frequência em redes de fast food, só 2% em lanchonetes e 1% em barracas ou quiosques de rua.

Sobre a pesquisa

A pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro ouviu 3.059 pessoas, sendo 53% homens e 47% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 38 anos (intervalo observado: de 24 a 60 anos) e residentes em 12 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Vitória e Belém – e em outras cidades que englobam a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e o interior paulista. Desse grupo, 66% trabalham em regime CLT e 65% recebem algum tipo de benefício alimentação. Em relação à carga horária de trabalho, 41% trabalham de 6 a 8 horas por dia, 36% entre 8 e 10 horas diárias e apenas 7% fazem turnos de mais de 10 horas por dia.