quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pesquisa aponta qualidade, limpeza e preço como prioridades na hora do almoço dos trabalhadores

O estudo, que investiga hábitos alimentares, aponta também que itens ricos em proteína, como carnes, peixes e ovos, não faltam nas compras feitas por 85% dos profissionais

67% dos trabalhadores almoçam habitualmente fora de casa e, para escolher o restaurante, baseia-se em aspectos como qualidade da comida (22%), limpeza e higiene (20%), proximidade com o local de trabalho (13%) e preço da refeição (12%). É o que indica a 2ª edição da Pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro*, realizada pela Alelo, empresa líder no segmento de cartões-benefício, em parceria com o Conecta-i, do Instituto Ibope.

O estudo, único levantamento do gênero no país, ouviu em 2015 mais de 3 mil entrevistados, de 12 capitais brasileiras e cidades do interior, em busca de informações sobre o comportamento dos trabalhadores quanto à alimentação e à prática de atividades físicas.

A soma dos aspectos que estão nas três posições mais relevantes no momento das escolhas – indicados como 1º, 2º ou 3º critérios prioritários de decisão – mostra a qualidade (56%), a limpeza (50%) e o preço da comida (50%) como os mais importantes.

A presença do preço neste ranking de relevância reflete tanto a realidade de profissionais que recebem cartão-refeição quanto dos que não possuem o benefício. Para se ter uma ideia, segundo a Pesquisa Refeição Assert Preço Médio 2015, o valor médio nacional de uma refeição é de R$ 27,36 (o estudo considera refeição como a composição de prato principal, bebida, sobremesa e café). Este valor pode influenciar os trabalhadores na busca por uma refeição que equilibre sabor agradável com custo menor.

Restaurantes por quilo

A pesquisa da Alelo indica que a maioria dos trabalhadores brasileiros, 49%, afirma que são os restaurantes por quilo seus favoritos na hora de almoçar. Além de preferidos, tais restaurantes são também os mais frequentados, já que, quando comparados com outros estabelecimentos, são indicados por 49% dos profissionais como os locais de maior frequência durante o almoço.

O tempo disponível para fazer a refeição pode ter influência direta nessa escolha, já que 60% dos trabalhadores brasileiros têm uma hora para almoçar e 14% até meia hora – o que pode tornar os restaurantes por quilo opções mais rápidas, práticas e saudáveis.

Os buffets à vontade ocupam a segunda colocação tanto em favoritismo, com 15% da preferência dos trabalhadores, quanto em frequência, com 22% de profissionais adeptos desses estabelecimentos com oferta de autosserviço.

Os restaurantes a la carte também figuram entre os prediletos na hora de decidir onde comer. 12% dos entrevistados apontam estes restaurantes como favoritos e 6% dizem frequentá-los de forma mais assídua.

Seja qual for o modelo de estabelecimento que mais agrada, ou mesmo o que mais vezes recebe os profissionais, critérios como qualidade, higiene, proximidade com o local de trabalho e preço são sempre os mesmos para a decisão sobre o local em que comer.

Carrinho de compras

A pesquisa Alelo mapeou ainda quais os grupos de alimentos que compõem, com maior frequência, o carrinho de compras dos brasileiros. Itens ricos em proteína, como carnes, peixes e ovos são adquiridos por 85% dos profissionais em todas as vezes que fazem suas compras.

Os derivados de leite, como manteiga, queijos e iogurtes, também são consumidos em larga escala, por 80% dos respondentes. Legumes e verduras são sempre incluídos nas cestas de compras de 79% dos trabalhadores ouvidos e apenas 28% assumem adquirir com alta frequência itens congelados como lasanhas prontas e pedaços de frango empanados.

A pesquisa também aponta que:

A variedade da comida é indicada por apenas 9% dos trabalhadores como principal motivador da escolha no local onde almoçar;
39% é o índice de profissionais que afirmam evitar guloseimas no almoço;
14% dos entrevistados dizem ingerir alimentos que dão mais prazer como escolhas alimentares no almoço;
Apenas 3% dos trabalhadores indicam almoçar com maior frequência em redes de fast food, só 2% em lanchonetes e 1% em barracas ou quiosques de rua.

Sobre a pesquisa

A pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro ouviu 3.059 pessoas, sendo 53% homens e 47% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 38 anos (intervalo observado: de 24 a 60 anos) e residentes em 12 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Vitória e Belém – e em outras cidades que englobam a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e o interior paulista. Desse grupo, 66% trabalham em regime CLT e 65% recebem algum tipo de benefício alimentação. Em relação à carga horária de trabalho, 41% trabalham de 6 a 8 horas por dia, 36% entre 8 e 10 horas diárias e apenas 7% fazem turnos de mais de 10 horas por dia.

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