quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O custo de não se investir na saúde dos seus colaboradores

Há muito já é debatido pelos gestores e líderes empresariais que as pessoas são o maior bem de uma empresa, que são elas que fazem a diferença nas corporações e que é delas que surgem os principais diferenciais competitivos para se destacar dos concorrentes e ganhar mercado.

O conceito de aumento da produtividade e da redução de custos com acidentes e doenças no trabalho através dos investimentos na saúde dos trabalhadores também já é tema recorrente no mercado e em congressos de gestão. Mas, ainda hoje, quando um profissional apresenta um projeto de Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho para sua diretoria, ele se depara com argumentos como “não temos como absorver esse novo custo”, justamente por muitos ainda considerarem a área um custo, e não um investimento.

A realidade é que poucos executivos fazem o exercício de calcular os custos que a sua empresa tem mensalmente com afastamentos e licenças médicas. Pensando nisso, a Qualiforma vem levantando esses custos de seus clientes nos últimos dois anos e tem obtido números impressionantes.

Em média, as empresas tem apresentado um gasto mensal entre salário mais encargos de R$ 1.800,00 para cada 100 funcionários. Tendo em vista que os primeiros 15 dias de afastamento de um funcionário é custo da empresa, e só após o décimo sexto dia esse custo passa a ser do INSS, conseguimos chegar a essa equação de custos médios mensais das empresas com os afastamentos que duram até 15 dias.

Esse é um calculo por baixo, pois além desse custo teríamos que calcular também o aumento das horas extras que a ausência de um funcionário afastado acarreta no seu setor, e algumas vezes também a contratação extra de funcionários temporários.

Os principais motivos dos afastamentos de até 15 dias (onde o funcionário não chega a ficar encostado pelo INSS) variam entre problemas de coluna, doenças derivadas de alergias respiratórias, rinites e patologias psicossomáticas como estresse, estafa e depressão.


Temos empresas em nossa carteira de clientes nas quais todo o quadro de funcionários é formado por funções administrativas de escritório, que apresentam baixo grau de risco a saúde se comparados a funcionários que trabalham embarcados, em ambientes confinados ou expostos a produtos químicos em chão de fábrica, por exemplo, e que mesmo assim chegam a ter custos mensais de mais R$ 15 mil com os afastamentos de até 15 dias.

A discussão conceitual sobre gestão de pessoas é ótima, mas o que tem feito realmente nossos projetos saírem do papel em nossos clientes tem sido a apresentação de forma tangível dos cálculos, métricas e indicadores que comprovam a necessidade e os resultados financeiros que um Programa de Qualidade de Vida traz para elas.

A diminuição das perdas financeiras com afastamentos e licenças médicas podem ser sentidas em médio prazo já ao final de um ano de projeto. Além disso, as empresas conseguem ter também um reflexo muito positivo nas negociações dos custos de reajustes com seus planos de saúde em longo prazo, à medida que conseguem diminuir o índice de sinistralidade dos seus funcionários.

Existem casos de empresas que conseguiram ficar quatro anos sem ter um centavo sequer de reajuste com seu plano de saúde após as mudanças que o Programa de Qualidade de Vida trouxe para seus funcionários. Em tempos onde temos vistos reajustes de mais de 40% nos planos de saúde corporativos, estratégias como a implementação de Programas de Qualidade de Vida com aulas de ginástica laboral, acompanhamento com nutricionistas, grupos de corrida e caminhada, têm sido muito bem aceitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário